Os haters caíram de pau em "Lanterna Verde" (Green Lantern, 2011), como se vê aqui. As pessoas com quem conversei partilharam da mesma opinião: o filme é tosco, ruim, podre. Mas, puxa vida, eu gostei. Não sei se meu critério é rebaixado (gosto de filmes, mas não sou cinéfilo, i.e., não sou nem pretendo ser um especialista), ou se o fã de quadrinhos que eu sempre fui jamais poderia desgostar de um filme do Lanterna Verde. Mas gostei e até assistiria de novo.
Pode parecer que eu seja contraditório (e até me identifico com Fernando Pessoa, melhor, Álvaro de Campos, quando na Ode Marítima fala em almas complexas como a minha, como as NOSSAS, Álvaro) mas, enquanto para algumas coisas sou tremendamente exigente, para outras simplesmente deixo fluir. Cool total. E vou explicar por que sou assim: porque espero de algo exatamente o que esse algo pode dar. Ora, se estamos falando de filmes: se quero filme de arte assistirei Fellini, se quero filme-pipoca, assistirei...Lanterna Verde (o próximo da fila é o novo Conan). Ficarei chateado se for atrás de um filme-arte e encontrar um "pipoca" melhorado. Aí os haters teriam razão.